Só nos resta cantar...
Cão sem Dono
(Sueli Costa e Paulo César Pinheiro)
É nas noites que eu passo sem sono
Entre o copo, a vitrola e a fumaça
Que ergo a torre do meu abandono
E que caio em desgraça
É nas horas em que a noite faz frio
E a lembrança ao castigo me arrasta
Solidão é o carrasco sombrio
E a saudade a vergasta
Se eu cantar a alegria sai falsa
Se eu calar a tristeza começa
E eu prefiro dançar uma valsa
Que ouvir uma peça
E eu recuo, eu prossigo e eu me ajeito
Eu me omito, eu me envolvo e eu me abalo
Eu me irrito, eu odeio, eu exito
Eu reflito e me calo.
Meio-Termo
(Lourenço Baêta e Cacaso)
Ah! como eu tenho me enganado
Como tenho me matado
Por ter demais confiado
Nas evidências do amor
Como tenho andado certo
Como tenho andado errado
Por seu carinho inseguro
Por meu caminho deserto
Como tenho me encontrado
Como tenho descoberto
A sombra leve da morte
Passando sempre por perto
O sentimento mais breve
Rola no ar e descreve a eterna cicatriz
Mais uma vez,
Mais de uma vez,
Quase que fui feliz!
A barra do amor
É que ele é meio ermo
A barra da morte
É que ela não tem meio-termo.
________________________________________________
Estas duas músicas, belíssimas, estão no disco Transversal do Tempo, de Elis Regina (Philips, 1978).
Sexta-feira vou tocar com a grande Carmen Queiroz no Ó do Borogodó. Apareçam!
(Sueli Costa e Paulo César Pinheiro)
É nas noites que eu passo sem sono
Entre o copo, a vitrola e a fumaça
Que ergo a torre do meu abandono
E que caio em desgraça
É nas horas em que a noite faz frio
E a lembrança ao castigo me arrasta
Solidão é o carrasco sombrio
E a saudade a vergasta
Se eu cantar a alegria sai falsa
Se eu calar a tristeza começa
E eu prefiro dançar uma valsa
Que ouvir uma peça
E eu recuo, eu prossigo e eu me ajeito
Eu me omito, eu me envolvo e eu me abalo
Eu me irrito, eu odeio, eu exito
Eu reflito e me calo.
Meio-Termo
(Lourenço Baêta e Cacaso)
Ah! como eu tenho me enganado
Como tenho me matado
Por ter demais confiado
Nas evidências do amor
Como tenho andado certo
Como tenho andado errado
Por seu carinho inseguro
Por meu caminho deserto
Como tenho me encontrado
Como tenho descoberto
A sombra leve da morte
Passando sempre por perto
O sentimento mais breve
Rola no ar e descreve a eterna cicatriz
Mais uma vez,
Mais de uma vez,
Quase que fui feliz!
A barra do amor
É que ele é meio ermo
A barra da morte
É que ela não tem meio-termo.
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Estas duas músicas, belíssimas, estão no disco Transversal do Tempo, de Elis Regina (Philips, 1978).
Sexta-feira vou tocar com a grande Carmen Queiroz no Ó do Borogodó. Apareçam!
1 Comments:
Meu padrinho tem um grupo de chorinho... ele vai amar este blog!
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