Marcos Sacramento, Guinga e nós...
Mais um fim de semana (con)corrido. Na sexta, finalmente, matei minha vontade de muitos meses: vi e ouvi meu querido amado salve-salve Marcos Sacramento. Seu show foi impecável. A começar pelo figurino dos músicos, pela disposição no palco, pela formação da banda, a ideal, minha predileta: três sopros, três percussões, violão, baixo e cavaquinho. Os arranjos de Jayme Vignoli (que também toca cavaco no show) são grandiosos, que grande arranjador e instrumentista. O repertório nem preciso falar... muito Noel Rosa, Herivelto Martins, Jacob do Bandolim, Ataulfo Alves, Custódio Mesquita... enfim, minha praia. E o Sacra... o Sacramento é um dos maiores intérpretes que conheço. Sua voz é lindíssima, ele domina o palco totalmente, é o máximo.
No sábado fui tocar no meu bar preferido em Campinas, o Tonicos. Eita lugar gostoso, puxa vida. Eu falo, um bar tem que ter alma. E quem dá a alma a um estabelecimento é o dono. O Paulo Henrique, proprietário do Tonicos, é um apreciador do samba, então ele promove uma vez por mês um show com algum grande sambista. A nata já tocou lá. Dia 14 agora vai, pela quarta, quinta, vez, não sei direito, o Moacyr Luz. Pretendo ir também, não perco por nada. O Tonicos tem um astral delicioso. E fizemos então com o João Borba, cantor da Velha Guarda da Pérola Negra, ótimo compositor, sabe tudo de samba. Foi uma noite linda. Nosso time também está afiadíssimo: Euclides Marques no 7 cordas, Alexandre Ribeiro no clarinete, Ildo Silva no cavaquinho e eu no pandeiro. Contamos com a participação especial do Edissinho, percussionista de Campinas, no surdo. Foi delicioso. Obrigada, Paulo, pelo convite.
Não sei de quem é essa foto maravilhosa, recebi da minha amiga querida Ione...
E ontem, domingo, fui ao show do Guinga no Sesc Pompéia - nossa! que show fabuloso. Ele estava tão entregue ao show, tão inteiro ali, compenetrado, imerso em sua música, bonito demais de se ver. As músicas do CD novo, Casa de Villa, são lindíssimas. E as participações? Bom, Lula Galvão é aquela maravilha que todo mundo já sabe. O primeiro improviso que ele fez já me deixou sem ar. Jessé Sadoc no trumpete? Impressionante! Fabuloso! Divino. Um arraso. Paulo Sérgio Santos, no clarinete? Perfeito...
Minha querida amiga Ilana Volcov fez uma participação especial cantando uma música inédita do Guinga com o Paulo César Pinheiro, que estava no fundo do baú e ela resgatou. Foi belíssimo. Os dois ficaram muito emocionados, arrepiante.
Agora, por muita ignorância da minha parte, eu não conhecia a cantora mineira Paula Santoro, que participou de metade do show ontem (e gravou uma música no Cd, Via Crúcis). Fiquei simplesmente apaixonada! Ela canta muito, tem uma voz grave, forte, penetrante. Cantou com muita alma, com muito sentimento, ela é emoção pura, não deixem de conhecê-la. Comprei seu CD, também da Biscoito Fino. Aliás, abri uma exceção: comprei dois cds da Biscoito Fino numa noite só (o do Guinga e o da Paula), a exorbitantes R$ 27,00 cada um. Não compro cds que custem mais do que R$ 20,00, acho um abuso. Mas tive de abrir duas exceções, e não me arrependo.
Enfim, recomendo!
No bis Guinga interpretou (com a Paula) uma de suas obras-primas, que eu mais amo, e que combina muito comigo neste momento, gravada originalmente pela Elis Regina. Quase morri:
Bolero de Satã
(Guinga/Paulo César Pinheiro)
Você penetrou como o sol da manhã
E em nós começou uma festa pagã
Você libertou em você
A infernal cortesã
E em mim despertou esse amor
Atormentado e mau de satã
Você me deixou
Como o fim da manhã
E em mim começou essa angústia,
Esse afã
Você me plantou a paixão
Imortal e malsã
Que se enraizou e será
Meu maldito final amanhã
E agora me aperta a aflição
De chorar louco e só de manhã
É a seta do arco da noite
Sangrando-me agora
São lágrimas, sangue, veneno
Correndo no meu coração
Formando-me dentro esse
Pântano de solidão.
No sábado fui tocar no meu bar preferido em Campinas, o Tonicos. Eita lugar gostoso, puxa vida. Eu falo, um bar tem que ter alma. E quem dá a alma a um estabelecimento é o dono. O Paulo Henrique, proprietário do Tonicos, é um apreciador do samba, então ele promove uma vez por mês um show com algum grande sambista. A nata já tocou lá. Dia 14 agora vai, pela quarta, quinta, vez, não sei direito, o Moacyr Luz. Pretendo ir também, não perco por nada. O Tonicos tem um astral delicioso. E fizemos então com o João Borba, cantor da Velha Guarda da Pérola Negra, ótimo compositor, sabe tudo de samba. Foi uma noite linda. Nosso time também está afiadíssimo: Euclides Marques no 7 cordas, Alexandre Ribeiro no clarinete, Ildo Silva no cavaquinho e eu no pandeiro. Contamos com a participação especial do Edissinho, percussionista de Campinas, no surdo. Foi delicioso. Obrigada, Paulo, pelo convite.
Não sei de quem é essa foto maravilhosa, recebi da minha amiga querida Ione...
E ontem, domingo, fui ao show do Guinga no Sesc Pompéia - nossa! que show fabuloso. Ele estava tão entregue ao show, tão inteiro ali, compenetrado, imerso em sua música, bonito demais de se ver. As músicas do CD novo, Casa de Villa, são lindíssimas. E as participações? Bom, Lula Galvão é aquela maravilha que todo mundo já sabe. O primeiro improviso que ele fez já me deixou sem ar. Jessé Sadoc no trumpete? Impressionante! Fabuloso! Divino. Um arraso. Paulo Sérgio Santos, no clarinete? Perfeito...
Minha querida amiga Ilana Volcov fez uma participação especial cantando uma música inédita do Guinga com o Paulo César Pinheiro, que estava no fundo do baú e ela resgatou. Foi belíssimo. Os dois ficaram muito emocionados, arrepiante.
Agora, por muita ignorância da minha parte, eu não conhecia a cantora mineira Paula Santoro, que participou de metade do show ontem (e gravou uma música no Cd, Via Crúcis). Fiquei simplesmente apaixonada! Ela canta muito, tem uma voz grave, forte, penetrante. Cantou com muita alma, com muito sentimento, ela é emoção pura, não deixem de conhecê-la. Comprei seu CD, também da Biscoito Fino. Aliás, abri uma exceção: comprei dois cds da Biscoito Fino numa noite só (o do Guinga e o da Paula), a exorbitantes R$ 27,00 cada um. Não compro cds que custem mais do que R$ 20,00, acho um abuso. Mas tive de abrir duas exceções, e não me arrependo.
Enfim, recomendo!
No bis Guinga interpretou (com a Paula) uma de suas obras-primas, que eu mais amo, e que combina muito comigo neste momento, gravada originalmente pela Elis Regina. Quase morri:
Bolero de Satã
(Guinga/Paulo César Pinheiro)
Você penetrou como o sol da manhã
E em nós começou uma festa pagã
Você libertou em você
A infernal cortesã
E em mim despertou esse amor
Atormentado e mau de satã
Você me deixou
Como o fim da manhã
E em mim começou essa angústia,
Esse afã
Você me plantou a paixão
Imortal e malsã
Que se enraizou e será
Meu maldito final amanhã
E agora me aperta a aflição
De chorar louco e só de manhã
É a seta do arco da noite
Sangrando-me agora
São lágrimas, sangue, veneno
Correndo no meu coração
Formando-me dentro esse
Pântano de solidão.
1 Comments:
Roberta querida,
Obrigado pelo seus comentários no Sovaco! O show do Guinga foi lindo e a Ilana estava sublime, me surpreendeu. Em breve publicarei algumas fotinhos inéditas no Ó!
beijos
Zé Carlos
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