Pro Eduardo Goldenberg...

...meu querido amigo carioca que ontem fez 37 aninhos, ofereço esta música linda. Eu queria dedicar uma música especial pra ele; foi quando percebi que essa letra - que não sai da minha cabeça há dias - fala com muito amor do bairro dele, a Tijuca.
O Edu é daqueles amigos que viciam, uma coisa terrível. Fiquei uma semana remoendo a vontade de largar todos meus trabalhos aqui pra ir à sua festa de aniversário, que aconteceu ontem. Mas fiquei só na vontade, infelizmente. A propósito, não deixem de visitar o Buteco do Edu, seu blog, e de comprar o belíssimo livro que ele escreveu, anteriormente comentado aqui. Ah, e aproveitem pra ouvir o maravilhoso poema O Haver, de Vinícius de Moraes, disponibilizado no Buteco pelo Edu. Um beijo, amigo!

Minha Casa
(Joubert de Carvalho)

Foi num dia de tristeza
Que a cidade abandonei
Sem saber o que fazer
Na esperança de encontrar
Pela vida, algum prazer
Alegria em algum lugar

Lá no alto da Tijuca
Tem um sítio bem florido
Onde agora estou morando
Com os pássaros em festa
De galho em galho cantando
Lá dentro, pela floresta

Minha casa é tão bonita
Que dá gosto a gente ver
Tem varanda, tem jardim
Ainda agora estou esperando
Uma rede para mim
A embalar de quando em quando

Minha casa é uma riqueza
Pelas jóias que ela tem
Minha casa que tem tudo
Tanta coisa de valor
Minha casa não tem nada
Vivo só, não tenho amor.
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Canção gravada pelo Silvio Caldas em 1946. Foi regravada pela Adelaide Chiozzo em 1952 em ritmo de baião. Outras gravações conhecidas: Jair Rodrigues, Carlos José, Paulo Fortes, Gilberto Milfont, Agnaldo Timóteo, José Domingos, José Tobias, Joanna, etc.