Muita música...
Caríssimos leitores, vou comentar sobre alguns discos que já foram lançados há um tempo, mas não quero deixar passar em branco:
* Graça Braga - cantora do Samba da Vela e do Berço do Samba de São Mateus, lançou seu primeiro CD solo, Eu Sou Brasil, muito lindo.
* Rodrigo Campos - também o conheci por intermédio dos meninos do Quinteto em Branco e Preto, há muitos anos. Hoje Rodrigo, excelente compositor e cavaquinista, acompanha vários cantores e faz parte de vários grupos, e há pouco lançou seu primeiro trabalho solo, São Mateus não é um lugar assim tão longe, discaço!
* Verônica Ferriani, Chico Saraiva e Mauro Aguiar - vencedores do Prêmio Pixinguinha aqui em SP, lançaram há pouco o belíssimo trabalho Sobre Palavras.
Não consigo parar de ouvir, é bonito demais da conta.
* Outro disco que não consigo tirar da vitrola é o CD do Duo Assad com a brilhante violinista Nadja Salerno, Originis, Live From Brasil.
* Preciso comprar urgentemente o CD Quixote, do grande cantor Renato Braz... é demais. Enquanto não compro ouço a cópia. Tem uma música pela qual eu sou simplesmente fanática:
Não Vim pra Ficar
(Wilson das Neves e Paulo César Pinheiro)
Não vim pra ficar
Não reserve um espaço no armário pra me acostumar
Não espere no horário arrumada na sala de estar
Não pretendo trazer minha vida pro seu bangalô
Não vim pra ficar
Não separe um cantinho pra eu ler o jornal no sofá
Não pergunte o que eu gosto, que vai me fazer pro jantar
Me desculpe o mau jeito que é o jeito que eu sou
Não vim pra ficar
Não me guarde uma escova de dentes, não vou pernoitar
Não faz cópia da chave, não quero invadir o seu lar
Quero vir como sempre, feito um beija-flor
Não vim pra ficar
Não me põe monograma na fronha da gente deitar
Não pendure no tanque gaiola pro meu sabiá
Não faz do nosso encontro uma obrigação, por favor
Não vim pra ficar
Eu não quero assumir compromisso da gente juntar
Por enquanto é melhor não mexer
Deixe assim como está
Vamos ver que destino vai ter nosso amor.
* Também ouvi aqui semanas seguidas os lindíssimos discos do grande violonista carioca Zé Paulo Becker, Um violão na roda de choro e Sob o redentor. Aliás, ele lançou recentemente um songbook com várias de suas composições. E com uma capa incrível, com ilustração de sua mãe.
* Achei num sebo outro dia mais um CD da coleção Prestígio (9), Os grandes sucessos do Paramount. Falta pouco pra eu completar minha coleção. Lindo disco, só pérolas, com alguns clássicos que eu amo, dentre outras: Onde está você (Oscar Castro Neves/Luvercy Fiorini)
Onde está você
Se o sol morrendo te escondeu
Onde ouvir você
Se a tua voz a chuva apagou
Onde buscar se o coração
Bater de amor pra ver você
Hoje a noite não tem luar
E eu não sei onde te encontrar
Pra dizer como é o amor
Que eu tenho pra te dar
Passa a noite tão devagar
Madrugada é silêncio e paz
E a manhã que já vai chegar
Onde te despertar?
Vem depressa de onde estás
Já é tempo do sol raiar
Meu amor que é tanto
Não pode mais esperar.
_______________________________
Gravação antológica de Alaíde Costa e Titulares do Ritmo, 1965. Regravada por Renato Braz, Jessé, Zizi Possi, entre outros.
Diz (Walter Santos/Tereza Souza)
Diz uma estória de encantar
Uma estória sem saudade
Diz um verso bem bonito
Que eu preciso me alegrar
Que eu preciso não lembrar
Da tristeza de um amor
Que eu preciso acreditar
Que vem chegando um novo amor
Vem trazer de volta, vem
A paz que a vida tem
A paz de um grande amor
Vem, vem, cantando uma alegria
Traz de volta a poesia
Perdida em outro amor
Conta uma estória de encantar
Diz um verso bem bonito
Traz amor pra toda vida
Que eu preciso acreditar.
______________________________
Lindíssima música gravada pelo próprio autor em 1965 e também pela Alaíde Costa.
Morrer de Amor (Oscar Castro Neves/Luvercy Fiorini)
Andei sozinha
Cheia de mágoa
Pelas estradas e caminhos sem fim
Tão sem ninguém
Que pensei até em morrer
Em morrer
Mas vendo sempre
Que a minha sombra
Ia ficando cada instante mais só
Muito mais só
Sempre a caminhar
Para não mais voltar
Eu quis morrer
Então eu via
Que eu não morria
Eu só queria
Morrer de muito amor por ti
E hoje eu volto
À mesma estrada
Com esperança infinita no olhar
Para entregar
Todo um coração
Que o amor escolheu
Para morrer
Morrer de amor.
_____________________________
Outra obra-prima, gravada ao vivo em 1965 por Alaíde Costa. Regravada por Maysa, Nana Caymmi, Sara Vaughan, Oscar Castro Neves, etc.
Malandro Quando Morre (Chico Buarque)
Menino quando morre vira anjo
Mulher vira um flor no céu
Pinhos chorando
Malandro quando morre
Vira samba
Cai no chão
Um corpo maltrapilho
Velho chorando
Malandro do morro era seu filho
Lá no morro
De amor o sangue corre
Moça chorando
Que o verdadeiro amor sempre é o que morre.
___________________________________
Gravada por Maria Lúcia em 1964, regravada em 68 pelo MPB-4.
Faltam muitos discos pra registrar aqui mas não há mais tempo. Então, me despeço deixando algumas fotos das muitas viagens a trabalho que fiz este mês e no mês passado, ô sorte: Espírito Santo do Pinhal, Vinhedo, São João da Boa Vista, Mogi-Mirim, Brasília, Rio, Andradas (MG):
Pouso Alegre (MG):
Com meu amigo querido Edsel Aguiar
Boa semana e até breve!
* Graça Braga - cantora do Samba da Vela e do Berço do Samba de São Mateus, lançou seu primeiro CD solo, Eu Sou Brasil, muito lindo.
* Rodrigo Campos - também o conheci por intermédio dos meninos do Quinteto em Branco e Preto, há muitos anos. Hoje Rodrigo, excelente compositor e cavaquinista, acompanha vários cantores e faz parte de vários grupos, e há pouco lançou seu primeiro trabalho solo, São Mateus não é um lugar assim tão longe, discaço!
* Verônica Ferriani, Chico Saraiva e Mauro Aguiar - vencedores do Prêmio Pixinguinha aqui em SP, lançaram há pouco o belíssimo trabalho Sobre Palavras.
Não consigo parar de ouvir, é bonito demais da conta.
* Outro disco que não consigo tirar da vitrola é o CD do Duo Assad com a brilhante violinista Nadja Salerno, Originis, Live From Brasil.
* Preciso comprar urgentemente o CD Quixote, do grande cantor Renato Braz... é demais. Enquanto não compro ouço a cópia. Tem uma música pela qual eu sou simplesmente fanática:
Não Vim pra Ficar
(Wilson das Neves e Paulo César Pinheiro)
Não vim pra ficar
Não reserve um espaço no armário pra me acostumar
Não espere no horário arrumada na sala de estar
Não pretendo trazer minha vida pro seu bangalô
Não vim pra ficar
Não separe um cantinho pra eu ler o jornal no sofá
Não pergunte o que eu gosto, que vai me fazer pro jantar
Me desculpe o mau jeito que é o jeito que eu sou
Não vim pra ficar
Não me guarde uma escova de dentes, não vou pernoitar
Não faz cópia da chave, não quero invadir o seu lar
Quero vir como sempre, feito um beija-flor
Não vim pra ficar
Não me põe monograma na fronha da gente deitar
Não pendure no tanque gaiola pro meu sabiá
Não faz do nosso encontro uma obrigação, por favor
Não vim pra ficar
Eu não quero assumir compromisso da gente juntar
Por enquanto é melhor não mexer
Deixe assim como está
Vamos ver que destino vai ter nosso amor.
* Também ouvi aqui semanas seguidas os lindíssimos discos do grande violonista carioca Zé Paulo Becker, Um violão na roda de choro e Sob o redentor. Aliás, ele lançou recentemente um songbook com várias de suas composições. E com uma capa incrível, com ilustração de sua mãe.
* Achei num sebo outro dia mais um CD da coleção Prestígio (9), Os grandes sucessos do Paramount. Falta pouco pra eu completar minha coleção. Lindo disco, só pérolas, com alguns clássicos que eu amo, dentre outras: Onde está você (Oscar Castro Neves/Luvercy Fiorini)
Onde está você
Se o sol morrendo te escondeu
Onde ouvir você
Se a tua voz a chuva apagou
Onde buscar se o coração
Bater de amor pra ver você
Hoje a noite não tem luar
E eu não sei onde te encontrar
Pra dizer como é o amor
Que eu tenho pra te dar
Passa a noite tão devagar
Madrugada é silêncio e paz
E a manhã que já vai chegar
Onde te despertar?
Vem depressa de onde estás
Já é tempo do sol raiar
Meu amor que é tanto
Não pode mais esperar.
_______________________________
Gravação antológica de Alaíde Costa e Titulares do Ritmo, 1965. Regravada por Renato Braz, Jessé, Zizi Possi, entre outros.
Diz (Walter Santos/Tereza Souza)
Diz uma estória de encantar
Uma estória sem saudade
Diz um verso bem bonito
Que eu preciso me alegrar
Que eu preciso não lembrar
Da tristeza de um amor
Que eu preciso acreditar
Que vem chegando um novo amor
Vem trazer de volta, vem
A paz que a vida tem
A paz de um grande amor
Vem, vem, cantando uma alegria
Traz de volta a poesia
Perdida em outro amor
Conta uma estória de encantar
Diz um verso bem bonito
Traz amor pra toda vida
Que eu preciso acreditar.
______________________________
Lindíssima música gravada pelo próprio autor em 1965 e também pela Alaíde Costa.
Morrer de Amor (Oscar Castro Neves/Luvercy Fiorini)
Andei sozinha
Cheia de mágoa
Pelas estradas e caminhos sem fim
Tão sem ninguém
Que pensei até em morrer
Em morrer
Mas vendo sempre
Que a minha sombra
Ia ficando cada instante mais só
Muito mais só
Sempre a caminhar
Para não mais voltar
Eu quis morrer
Então eu via
Que eu não morria
Eu só queria
Morrer de muito amor por ti
E hoje eu volto
À mesma estrada
Com esperança infinita no olhar
Para entregar
Todo um coração
Que o amor escolheu
Para morrer
Morrer de amor.
_____________________________
Outra obra-prima, gravada ao vivo em 1965 por Alaíde Costa. Regravada por Maysa, Nana Caymmi, Sara Vaughan, Oscar Castro Neves, etc.
Malandro Quando Morre (Chico Buarque)
Menino quando morre vira anjo
Mulher vira um flor no céu
Pinhos chorando
Malandro quando morre
Vira samba
Cai no chão
Um corpo maltrapilho
Velho chorando
Malandro do morro era seu filho
Lá no morro
De amor o sangue corre
Moça chorando
Que o verdadeiro amor sempre é o que morre.
___________________________________
Gravada por Maria Lúcia em 1964, regravada em 68 pelo MPB-4.
Faltam muitos discos pra registrar aqui mas não há mais tempo. Então, me despeço deixando algumas fotos das muitas viagens a trabalho que fiz este mês e no mês passado, ô sorte: Espírito Santo do Pinhal, Vinhedo, São João da Boa Vista, Mogi-Mirim, Brasília, Rio, Andradas (MG):
Pouso Alegre (MG):
Com meu amigo querido Edsel Aguiar
Boa semana e até breve!
posted by Coisas nossas at 11:07
0 comments
